Mais um crime cometido em
nome do dinheiro
Assassinato de gente, de
bicho, de rio
A insistência na desgraça
refaz o seu projeto
De miséria, destruição,
choro e ranger de dentes
Sejam bem vindos ao inferno
De lama, dor e homens de
barro
Moldados pelo diabo da
ganância humana
Por mais que eu ande pelo
Vale das sombras da morte
Não temerei mal algum, pois
Tu estás comigo
Que Deus não abandone a Tua
própria criação
Mesmo estando arrependido
por toda a eternidade
O rio não é mais doce, as
lágrimas salgadas.
Rafael Freitas