Por que você não me deu a
mão antes da queda?
Por que não secou minhas
lágrimas e me abraçou naquele momento de tristeza?
Por que não tentou ao menos
me ouvir ao invés de dizer, cada vez mais alto, que somente você tem razão?
Por que tanto julgamento,
tanta ironia, tanto empurrão?
Por que tanto barulho por
nada?
Por que tudo isso?
Por quê?
Porque eu não sou você.
Porque minha dor não o
comove.
Porque minha indignação pra
você é cegueira.
Então segue seu rumo que eu
sigo uma vida.
Rafael Freitas
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