Sentir saudade, lembrar seu cheiro
Ver seus cabelos pelo chão
E poder imaginar que estiveram em você.
Como eu queria ver seus brincos
Esquecidos na cabeceira, desolados
Encontrar rimel e batom perdidos
Junto aos sabonetes e remédios.
Ver pratos sujos sobre a pia
E lembrar do lanche, do filme
Da bebida e das noites mal dormidas
Que as festas e o calor nos trazem.
Como eu queria falar a seu respeito
Como eu queria tê-la em pensamentos
Como eu queria querer sua presença
Mas você nunca é. Sempre está.
Rafael Freitas
Kara, tô publicando no meu, já há tempos abandonado. Mesmo sem sua permissão tácita, o publico. Sempre é tempo de recomeçar, mesmo quando se tem tanto pra falar e uma incapacidade, ou incopetência, de se dizer.....
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