Ainda sou um menino
Sem posses, sem dono
Sem sono ou destino
Mas não sou mais aquele menino
Sem medo, sem credo
Comprido e franzino
Quantos meninos ei de ser
Negando a velhice precoce
Negando o catarro e a tosse
Negando o entardecer.
Rafael
Freitas
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