Se alguém quer matar-me de amor
Que seja na última flor do Lácio
De todas, a inculta e bela
Que fala mais por mim
Do que eu consigo falar por ela
Quer então me matar de amor?
Não jogue as cartas na rua
Peça você sua dose
Faça o melhor dos proveitos
Não tenha no peito overdose
Alguém ainda quer me matar?
Com certeza não mais de amor
Vele minhas madrugadas
Espere-me de portas abertas
Para me curar das noitadas
Quer então matar seu amor?
Não ouça conselhos meus
Faça o que eu disse ao contrário
Corra atrás da sua vida
Eis pra você o otário!
Agora sentindo seu morto amor
Não espere telefonemas
Muito menos minha voz carregada
Devolva o meu livro velho
Eu ainda vou pra Pasárgada!
Rafael Freitas
BELEZA GRANDE POETA
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