A contradição dos fins de tarde
É o horizonte não dizer nada
É não se ver os mesmos olhos
Que há pouco tempo eram só meus
A eterna esperança vaga
Da mudança repentina
De um dia sermos algo
Mesmo sem nunca sermos um
Quero ser em seu horizonte
O fim de tarde amarelo
Silencioso, quente e triste
Uma tristeza leve, infinita
Como os ventos do outono
Rafael Freitas
Que porra é essa?
ResponderExcluirQuanto mais tenho certeza que se foi, passou, acabou...
Meu coração começa a chamar você!