quinta-feira, 31 de julho de 2025

Borboleta

Era hora do almoço.

Um dia frio, desde o começo

Naquela hora, um sol que ardia.

Era hora do almoço

Eu pensava, sem um porquê

Em flores brancas, talvez a paz (?)

Naquela hora, tudo confuso:

Carros, sol, asfalto, almoço

Branca, uma borboleta pousou no trânsito.

Cravou-se ao chão, asas ao vento

Branca, como um lírio da paz (?)

Seu pequeno corpo tremia

Tudo parecia ser mais forte

Mas ela se mantinha em pé.

A paz (?) exige firmeza

Destreza, certeza, pureza

Ou tudo o que eu não posso ter.

 

Rafael Freitas

 


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