Era hora do almoço.
Um dia frio, desde o começo
Naquela hora, um sol que ardia.
Era hora do almoço
Eu pensava, sem um porquê
Em flores brancas, talvez a paz (?)
Naquela hora, tudo confuso:
Carros, sol, asfalto, almoço
Branca, uma borboleta pousou no trânsito.
Cravou-se ao chão, asas ao vento
Branca, como um lírio da paz (?)
Seu pequeno corpo tremia
Tudo parecia ser mais forte
Mas ela se mantinha em pé.
A paz (?) exige firmeza
Destreza, certeza, pureza
Ou tudo o que eu não posso ter.
Rafael Freitas
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