Segue uma poesia um pouco antiga. Em breve postarei um novo conto que acredito transparecer um pouco mais de amadurecimento da minha parte frente à literatura.
Grande abraço.
Tempo
Ampulheta serve para dividir o tempo em dois
O passado O presente
O que foi O que está sendo
E a gente fica Vendo o tempo passar
E o tempo vai Passando sem enroscar
No meio De nossa vida
E no meio Da ampulheta
Escorre Escorre
Escoa Escoa
E cai...
Cai
A bolsa
de valores
Junto a nossos valores
Vão chegando rugas,
dentadura, calvície ou cabelos brancos
Vão se passando os anos, os meses, os dias, as horas,
quinquênios, biênios e milênios e a gente esperando
Esperando...ganhar dinheiro, trocar de carro, ser o primeiro, ganhar no jogo,
Um bom emprego, um carro novo, ter mais sossego, tudo de novo...
E espera tanto, tanto...que acaba se esquecendo de ser feliz.
Rafael Freitas
E ainda diz que prefere ler poesia a escrever. Um poema desses! Sentimentos profundos, reflexão, pessimismo. Que seja eterno o tempo dos poetas e da sua poesia.
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