Frente a seu amor serei preciso
Incisivo feito fosse uma navalha
A alma estática frente ao paraíso
O corpo em chamas feito uma fornalha
Frente a seu amor serei contido
O medo faz o vil vencer grandes batalhas
Camuflado em sangue e pó se for preciso
Escondendo a dor feito um canalha
Frente a seu amor serei preguiça
O trabalho cansa a mais nobre alma
Serei rendido por condenáveis vícios
Sem me tornar estorvo (desgosto) em sua cama
Frente a seu amor serei como você
Quero entender como você se agüenta
Quero entender tudo sobre cinismo
E essa breguice dos anos noventa
Rafael
Freitas
Escreve muito! Ah, escreve. E como escreve. Meu deus, como escreve.
ResponderExcluirAdorei !! E acho que tô devendo alguma coisa sobre isso ����
ResponderExcluirPoema espelhado, marcante e interessante a sua pegada de múltiplos temas, elementares do cotidiano.
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